"Nesta
casa desgovernada,
vivem
pessoas de carne e osso"...
Palavras
do Bispo de Vila Real (Entrevista ao JN - edição de 14/4/13)
Porém,
nela e neste período de trevas conotadas com o (des)governo
alaranjado, as pessoas vão ficando aliviadas(...) sem as carnes; e,
enquanto não morrem, quedam-se famintas, resignadas, agradecidas à
suprema coelhal figura da (des)governação nacional... Também,
postas em excelente silêncio, beneficiando da fascinante e
acalentadora oportunidade de se tornarem demasiado contemplativas dos
próprios ossos esqueléticos...
(Comentário, simplesmente, inofensivo e
oportuno(...) de Brasilino Godinho)
Bispo
ingénuo? Ou excessivamente complacente?
Brasilino Godinho
A entrevista de D. Amândio Tomás é interessante
e - embora focando a grave situação da maioria da população
portuguesa – representa-se algo rebuscada em português suave. Ao
que se intui, com vista a não ferir susceptibilidades dos
governantes mais responsáveis pelas condições dramáticas que
tanto atingem o dia-a-dia dos cidadãos portugueses.
Todavia, nas declarações do Bispo de Vila Real
sobressaem dois erros de apreciação.
O primeiro erro, quando diz
que "O
interior do nosso país é um interior de velhos".
Se ainda o é, nem tarda o dia em que não o será. Isto porque os
velhos e pobres constituem duas espécies em vias de extinção. Há
que ter em atenção que o juvenil Passos Coelho e seus rapazes tudo
fazem, relativamente a tais indefesos cidadãos, para conseguir, a
breve prazo, o seu extermínio. As condições propiciadoras para
esse objectivo final vão sendo criadas a acelerado ritmo e com o
almejado êxito; o qual, é devido à utilização de sofisticados
métodos de actuação, que hemos denunciado várias vezes.
O segundo erro ocorre quando
formula a súplica: "Peço
a Passos Coelho para se lembrar dos pobres".
Desta expressão diriam os brasileiros que "É
chover no molhado"...
O grande chefe Coelho, incrustado em corpo franzino e de alma insensível, aparentando desconhecer os preceitos e as práticas da higiene mental, nem precisa de ser lembrado dos pobres. É coisa que não lhe sai da distinta cabeça, desde a primeira hora da tomada de posse do cargo de presidente do Conselho de Ministros. A famigerada criatura governamental vem insistentemente proclamando que os portugueses têm de empobrecer, "custe o que custar" (para os concidadãos mais carenciados isso há-de acontecer, que não para ele, Coelho & Comp.ª L.ª). Aliás, como se vem comprovando através das medidas avulsas com que, sem pejo, vai contemplando os indígenas. Nisso tem revelado invulgar pertinácia e grande sanha persecutória que é desenvolvida por acinte - o que é altamente condenável. Neste particular domínio, nunca se notou em Passos Coelho qualquer esmorecimento no empenho e no ardor destrutivo.
O grande chefe Coelho, incrustado em corpo franzino e de alma insensível, aparentando desconhecer os preceitos e as práticas da higiene mental, nem precisa de ser lembrado dos pobres. É coisa que não lhe sai da distinta cabeça, desde a primeira hora da tomada de posse do cargo de presidente do Conselho de Ministros. A famigerada criatura governamental vem insistentemente proclamando que os portugueses têm de empobrecer, "custe o que custar" (para os concidadãos mais carenciados isso há-de acontecer, que não para ele, Coelho & Comp.ª L.ª). Aliás, como se vem comprovando através das medidas avulsas com que, sem pejo, vai contemplando os indígenas. Nisso tem revelado invulgar pertinácia e grande sanha persecutória que é desenvolvida por acinte - o que é altamente condenável. Neste particular domínio, nunca se notou em Passos Coelho qualquer esmorecimento no empenho e no ardor destrutivo.
O pior que, nas actuais circunstâncias, poderia
acontecer era alguém fazer um pedido como aquele do bispo de Vila
Real, que aqui é focado.
Apesar dos riscos de se suscitarem dúbias
interpretações em mentes pouco esclarecidas, certamente que melhor
seria que Passos Coelho não se lembrasse dos pobres... Sobrar-lhe-ia
tempo e disposição para se distrair e, com alcance
benfazejo, se alhear do obscuro propósito de maltratar pobres,
idosos e funcionários públicos - o qual, é um desígnio que tanto
o entusiasma, o motiva e, paradigmaticamente, o realiza como
canhestro político e impreparado governante. A dar-se essa
distracção, Passos Coelho ficaria mais liberto de espírito para se
ocupar das manobras de bastidores existentes na casa governamental e
das viagens e contactos que vai fazendo com a habitual cadência e
operacionalidade eleitoralista. Assim, se esquecia dos pobres e
outros cidadãos afins; daí resultando que lhes deixava tempos,
modos e espaços livres de aflições, de pesadelos e de maus tratos.
Portanto, do pedido do Bispo de Vila Real
endereçado a Passos Coelho se poderá dizer que "De boas
intenções está o Inferno cheio". Eventualmente, até daquelas
que têm origens episcopais...
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