Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, agosto 15, 2012


Promessa cumprida…
Passos Coelho regressou
ao seu “trabalho” comicieiro…
Brasilino Godinho

Para gravame dos nossos padecimentos colectivos, ontem, dia 14 de Agosto de 2012, o chefe do PSD, Pedro Passos Coelho cumpriu a promessa de regressar ao “trabalho” – o identitário trabalho comicieiro, da sua especialidade operativa e distinta ocupação permanente. Uma e outra componentes da sua corriqueira actividade de político caseiro que têm a ver com a de vendedor de ilusões e de palrador compulsivo - facilmente confundidas com o vozear de vulgar papagaio, importado da floresta amazónica. O que, afinal, se constitui uma fatalidade! Que provoca muito ruído na comunicação social. E que, infelizmente, nos atinge com violência e fragor.
O obstinado, incorrigível, governante apresentou-se no comício em mangas de camisa, manifestamente disposto a desenvolver o seu “trabalho” sem constrangimentos de indumentária, de ordem física ou de natureza funcional. Também exercitando a ousadia na atitude e propósito, acrescida da insistência no absurdo e desatino, que lhe são intrínsecas.
Apesar dessa sua inegável, perniciosa, especialização laboral, a prestação foi frouxa e nem despertou grandes entusiasmos nas hostes. Também factor negativo e preocupante: o anúncio, feito com singular displicência, de mais gravosas medidas de austeridade; as quais, auguram violentas fracturas e distorções no tecido social.
E, nota saliente, Passos Coelho houve-se de forma totalmente irresponsável quando afirmou: “O próximo ano não será de recessão”.
Repare-se no disparate: quando todos os indicadores apontam para a continuidade e agravamento da crise a vários níveis económicos, financeiros e sociais em Portugal e num tempo em que na Europa se acentua o clima de depressão, sem esquecer as tremendas dificuldades e ameaças que atingem a Espanha e a Itália, com imediatos reflexos no nosso país; vir Pedro Passos Coelho dizer que Portugal vai inverter a evolução dos dramáticos acontecimentos da hora actual, só pode representar um total alheamento da situação, uma grande irresponsabilidade, uma nefasta (deplorável) imaturidade política ou uma acentuada incompetência.
Fim