Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Cumprindo uma promessa…
Brasilino Godinho

Em Agosto de 2010 assumi o compromisso, que tornei público, de ler o livro Política à Portuguesa, da autoria de José António Saraiva, conhecido ex-director do semanário Expresso e actual director do semanário SOL.
Por imperativas motivações de natureza pessoal só na semana transacta consegui fazer a cuidada leitura que se impunha.
Ontem, transmiti ao autor, José António Saraiva, algumas impressões que recolhi da leitura da sua obra. Hoje, em conformidade de procedimentos tidos como de imprescindível ética e de respeitosa atenção para com os meus leitores, é altura de lhes trazer conhecimento acerca do que penso sobre o referido livro; incluso as observações que julgo pertinentes, correlacionadas com o mesmo e o circunstancialismo que lhe é inerente.
Mas, desde já, importa informar o respeitável púbico leitor das minhas crónicas que, neste apontamento ou em futuras crónicas, não vou fazer a crítica da obra. Explico porquê.
José António Saraiva é professor da cadeira de Política Portuguesa, cursos de Mestrado e de Doutoramento, da Universidade Católica.
Tenho grande respeito e a maior consideração pelos professores de todos os graus do Ensino.
Um professor, quando no bom exercício do seu magistério, desenvolve dia-a-dia uma meritória acção e presta relevantes serviços à comunidade. Apreço e reconhecimento lhe são devidos.
O livro em causa é uma obra didáctica. Compêndio de lições dadas em aulas de uma instituição universitária. Entendo que, como tal, é um instrumento de aprendizagem escolar que não tem que ser discutido na praça pública. Para além do seu valor intrínseco, releva um grande trabalho de pesquisa e um não menor esforço de elaboração. Há que valorizar uma coisa e a outra. E prestigiar o Mestre; ainda que o assumido leitor que fui da obra, possa discordar, num ou noutro aspecto, das análises, dos métodos e dos pensamentos, que se lhes subjazem.
Fosse o livro um ensaio, um romance ou um conjunto de crónicas, certamente que, na linha de continuidade que tenho seguido na actividade de cronista, me permitiria tecer, com exposição pública, as considerações que se me afigurassem objectivas e ajustadas às respectivas matérias, nessas obras versadas.
Reitero: No caso em apreço e dada a sua especificidade, abstenho-me de emitir qualquer incisivo juízo, com divulgação pública, sobre a obra.
Não obstante - e para finalizar – devo referir o agrado sentido com a leitura de uma obra que contempla “ideias, pessoas e factos” à luz da interpretação pessoal do autor, Professor Arquitecto José António Saraiva. Entendo que, globalmente, ela deve ser tida como um excelente e válido contributo para o debate da complexa questão que é, sem dúvida, a política à portuguesa.
Fim