Estimadas senhoras,

Caros senhores,

Juntamos as SARAIVADAS da semana.

Estas, sem tempero. Não têm sal, nem pimenta…

Mas com alguma doçura…

Porquê?

Porque um cozinheiro que anda à chuva, molha-se…

E, às vezes, quer fazer cozinhado, e falta-lhe a matéria-prima.

De modo que reunidas as condições expostas, fica dado à contemplação, ao descanso e à conversa mole…

Agora, aconteceu!

É a vida! Tal como proclamava o Guterres de fracas memórias…

Com os melhores cumprimentos.

Brasilino Godinho

SARAIVADAS… Ou as confissões do Arq.º Saraiva…

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Tema: Saraiva tem música…

É verdade! Saraiva tem música…

E digo-vos: Abram alas! Abram alas!

Não para deixarem passar caravelas…

Mas, sim, para o crítico que sou se retirar e, a recato, meter a viola no saco…

Fica, deste modo, a passagem livre para passar a banda a tocar o “Voo do Moscardo” em homenagem ao arquitecto-jornalista José António Saraiva.

Esta semana, Saraiva brindou-nos com dois artigos que nos encheram as medidas.

No primeiro, “Dar-se ao respeito”, o autor e o texto dão-se… ao respeito entre si e com vistas para o exterior. As considerações são pertinentes e objectivas.

Quanto ao segundo: “Homenagem ao ferreiro de Estremoz”, a dita, está bem urdida e melhor conseguida.

Saraiva que se disponha a imaginar o gesto de lhe tirar o chapéu - que não uso.

Francamente, gostei!

A Saraiva, deixo uma correcção: os políticos não se “tornarão pouco a pouco uns bonecos nas mãos dos jornalistas”. Em avantajado número, eles já são uns bonecos. Por culpas próprias. E sem o empurrão dos jornalistas…

Faço-lhe uma advertência: Não seja forreta, homem! Jogue pelo seguro! Instale, lá no sítio, o pára-raios. Mesmo sem festa de inauguração… Mas com eventuais benefícios se vier por além abaixo desmandado um raio, corisco mal amanhado – conforme expressão micaelense.

Termino exprimindo um desejo. Espero, sem forçar a nota, que Saraiva vá dando um jeitinho à maneira de eu não ficar por aqui desasado com a viola metida no saco. Seria uma frustração para o escriba signatário…