Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, janeiro 25, 2022

 

A TRADIÇÃO DA FARSA DAS ELEIÇÕES EM PORTUGAL

Brasilino Godinho

25/01/2022

 

01. A farsa das eleições em Portugal teve início no século XIX, enquanto vigorou o regime monárquico constitucional; continuou na época anárquica da Primeira República; persistiu durante a Segunda República, rotulada de Estado Novo, cópia do Estado Fascista de Itália, sob as chefias de António de Oliveira Salazar e Marcelo José das Neves Alves Caetano; prossegue desde os anos 80 até à presente data, na vigência da Terceira República; a qual está acomodada a uma fase neofascista concebida em moldes algo diferenciados da orgânica salazarista, a que é associada a travestida variante emblemática da “Democracia”; esta supostamente vigorando no âmbito da Partidocracia. Em todo o caso: remanescente da “República Orgânica” idealizada e superiormente dirigida pelo ditador Oliveira Salazar. 

Todavia, na sucessão dos tempos, dos regimes e governos há um indesmentível traço comum, factor determinante, que permanece sem hiatos e que caracteriza, menoriza e impulsiona para o abismo, Portugal: Ser Portugal UM ESTADO MAÇÓNICO!

Sublinho: Estado Maçónico desde o século XIX, na vigência da Monarquia Constitucional (já antes o Marquês de Pombal tinha sido maçon, iniciado na Irmandade dos Pedreiros Livres, em Londres).

 

 02. Por ser essa configuração, influência e poderio maçónicos, a realidade com que se confronta a nação portuguesa, as eleições são uma farsa. Pois que quaisquer que sejam os partidos, os clãs e personagens vencedores, numa percentagem residual do número total de portugueses (destaco!), sempre prevalecerá a orientação e o domínio da sociedade secreta que tudo controla e vigia. Nada lhe escapa!

Atente-se que os candidatos a deputados na sua maioria dispõem do aval das seitas maçónicas pelo que é inevitável que a Assembleia da República bastantes vezes pareça um templo maçónico congregador das directivas que são estabelecidas nos pequenos templos, chamados “lojas”, onde são lavradas as “pranchas que os irmãos têm obrigação de acatar e de interagir com o grão-mestre da sua obediência.

 

03. Esta crónica foi suscitada pela transgressão à lei eleitoral ocorrida no p.p. domingo que impõe a obrigatoriedade de um período de reflexão precedendo a data das eleições e a proibição da campanha eleitoral decorrer nesse tempo e dia do procedimento eleitoral.

Aconteceu no transacto fim-de-semana que não foi cumprida qualquer das determinações legais. Trezentas mil pessoas votaram enquanto prosseguiam as campanhas dos vários partidos.

Perante este incumprimento há que destacar a facilidade com que os autores da legislação por eles concebida, a renegam, desprezam e violam – o que, afinal, se compagina com a inexistência de um Estado de Direito, como venho acentuando nas crónicas que escrevo ao regular compasso do tempo.

Face à grande, desprestigiante, irregularidade introduzida no folclore eleitoral que muito o desvalorizou, uma coisa eu julgo que, a haver alguma sobra de decoro a nível da governança, se impõe: a anulação dos trezentos mil votos.

Fico na expectativa, aguardando a evolução do processo respectivo; provavelmente já empalmado em sombrio espaço, sito algures, no seio da secreta sociedade que tem como símbolos representativos o compasso e o esquadro e que tudo controla, orienta e decide em Portugal…