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há 4 anos
20/Fevereiro/2018
MISTÉRIO? NEM TANTO.
PORÉM, MALDIÇÃO SIM!
Brasilino Godinho
Os descontos estão na ordem do dia. Começaram a dar nas vistas logo que iniciaram carreira com os saldos nos estabelecimentos comerciais – admitidos em benefício dos clientes e vendedores, face à detestável e crónica crise.
Atingiram o esplendor logo que foram impiedosamente aplicados nos vencimentos e nas pensões de reformas dos funcionários públicos e dos beneficiários da Segurança Social, durante a execrável temporada da austeridade promovida pelo político Passos Coelho e Comp.ª, L.ª. Nesta altura caiu o Carmo e a Trindade. Muita gente sofreu e morreu, por consequência maldita.
Agora, mais os descontos se evidenciaram nos jogos de futebol. Em tempo algum se registaram tantos e repetidos descontos, neste endiabrado domínio futebolístico, como sucede actualmente. E aqui, não se diz que há gato; mas sim penálti, atrevido e desrespeitador das regras estabelecidas; as quais são apregoadas como inerentes e imprescindíveis à verdade desportiva. Nestes casos dos descontos traduzidos em penáltis, para além dos danos morais e materiais que provocam no tecido empresarial desportivo e na desarmonia entre massas clubistas, há a perspectiva de mistério atribuível à persistente ocorrência dos mesmos em diversos locais da lusa terra.
Por mim, dou parte de que só há poucos anos é que nas movimentações da bola nos estádios surgiu a praga dos descontos e a eles ligados os correlativos penáltis, por sinal, geralmente, ocorridos nos últimos dois minutos dos mesmos. O que tem sido intrigante. E sobressalta milhares de desportistas de bancada.
Dir-se-á que num desconto, em jogo de futebol, está sempre à espreita um manhoso penálti infiltrado no próprio esférico com a prerrogativa de hipnotizar o guarda-redes e impossibilitá-lo de defender a baliza… Um mistério! Que vai entretendo pessoal das televisões e dos jornais desportivos. Também ocupando muitas e desvairadas gentes do mundo da bola…
Todavia e dadas as circunstâncias de os descontos serem de variada natureza é de crer que, em casos fatais para o género humano como são os da bola, estes tenham sido atingidos por maldição anónima lançada sem dó, nem piedade, sobre tais esquisitos elementos, comparsas da nossa vida societal, sempre que esta se manifesta em redor das quatro linhas de um campo de futebol.
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