NÃO QUERO! NÃO POSSO! NEM DEVO!
VOTAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES
Brasilino Godinho
0701/2022
01. Assim será de facto a minha atitude face às próximas eleições legislativas.
Perguntará o leitor: Porquê?
Respondo:
Pelo elevado e imperioso respeito que tenho pela pessoa de Brasilino Godinho e pelo próximo, que se me apresenta representativo de um colectivo (de que sou parte sofredora e integrante) agrupando milhões de portugueses empobrecidos, esfomeados, humilhados, ofendidos, maltratados, desprezados e esquecidos segundo as conveniências dos (des)governantes e dos rotulados, fingidos, políticos que na ASSEMBLEIA a funcionar no Palácio de São Bento, se sentam à Mesa do Orçamento.
Portugueses que mal sobrevivem, feridos na sua dignidade e prestes a morrer; sem haver quem se erga a defendê-los e a facultar-lhes apoio e protecção.
Há muito tempo, passadas inúmeras luas, que me situo na primeira linha do combate contra tal situação de descalabro sociopolítico.
Tentei aceder à ASSEMBLEIA (onde prolifera a peste parlamentar) para nela ser a voz reivindicativa de toda essa gente e dos idosos acusados no hemiciclo do Palácio de São Bento, pelo deputado da triste figura, Carlos Peixoto, do PSD da Guarda, de serem “peste grisalha”, perante o silêncio cúmplice dos deputados; mas fui, com alguma indecência e falta de elementar educação, acintosamente excluído da candidatura, pelos partidos PS, PSD, CDS, PCP. – pois que a candidatura teria que se processar através da inclusão como independente em lista de um partido, conforme determina a Constituição.
Não me fizeram mossa. Até por que me seria penoso sentar naquele hemiciclo mal acompanhado por certa gente que nem se recomendaria ao respeitável e indulgente público.
02. As eleições legislativas em Portugal são uma farsa. O povo não tem margens de escolha. Os candidatos são escolhidos pelos chefes e aparelhos dos partidos. Recrutados entre pares que mais frequentam as sedes dos partidos, mais fiéis ou bajuladores se mostram para com os grandes dirigentes (quais sobas) dos clãs partidários e, nalguns casos, lhes financiam as actividades. Mas, sobretudo, tais criaturas hão de ter filiação maçónica. Que, praticamente, é condição sine qua non para se ser deputado, governante ou presidente autárquico. Não há a mínima pretensão de escolher pessoas competentes, sérias, íntegras, atentas ao bem-comum e engrandecimento de Portugal. Não é por acaso que o país sobrevive num clima de hipocrisia, inevitavelmente associado à corrupção. E, actualmente, conhecido como um dos mais corruptos da Europa.
03. Os eleitores, face a tal impostura, não elegem POLÍTICOS E GOVERNANTES; mas sim dão um figurado aval a indivíduos que, muitos deles, serão os desconsiderados e abusadores “políticos” e “governantes”.
Às pessoas, supostos eleitores - a quem lhes foi posto em mão um papel contendo os nomes dos mal seleccionados e nomeados parlamentares - que se dirigem às urnas, está-lhes reservado o triste desempenho de meros figurantes de um deprimente, falso procedimento democrático. Ele engendrado e encomendado pelos integrantes da Partidocracia que tudo manipulam e que também agem sob a orientação da Maçonaria; a qual, seita secreta, desde o século XIX, é detentora de amplo e obscuro domínio de Portugal e que, nessa abusiva condição, é a grande responsável pelas desgraças que atingem a nação portuguesa. E à qual nunca é exigida a assunção de responsabilidades pelos muitíssimos males que tem causado ao povo português.
Vem a propósito, sendo oportunidade a não desperdiçar, referir que muito se tem falado do predomínio dos “Donos Disto Tudo” e das suas maléficas actividades e perniciosas influências na desgovernação nacional, envoltas na obscuridade. Pois haja a iniciativa de os identificar como activos e preponderantes membros da Maçonaria e da Opus Dei. Certamente, que muita gente ficaria espantada ao ter esse conhecimento.
04. Por que de tudo isso temos profundíssima demonstração nas dezenas de anos que precedem desde 25 de Abril de 1974, numa estonteante evidência de herança do regime fascista de configuração salazarenta - também ele de matriz maçónica - a tal ponto extremo que bem se pode dizer que temos instalado um reciclado regime fascista, diga-se de segunda geração, agora não de partido único mas de uns tantos partidos que, afincadamente, se batem pela maioria absoluta com que querem exercer o Poder num contexto autoritário/ditatorial de: quero, posso e mando a bel-prazer; correlacionado com um falso mandato legal; visto que a eleição, mesmo quando maioritária, só abrange uma escassa minoria de portugueses – o que, afinal, repercute no ribombar excêntrico, bacoco e maligno de um neo-fascismo que urge desmascarar e rejeitar com vigor e firme determinação.
05. Daí que eu, Brasilino Godinho - que tenho elevado apreço pela Pátria, muito respeito por mim próprio e pelo colectivo dos cidadãos bastante maltratados pela vigente Partidocracia e por imperativa coerência com o meu pensamento e labor de escritor – no usufruto de um direito de que não abdico - não pactuo com imposturas, nem dou contributo - por modesto que seja - para que Portugal prossiga um rumo de perversão e destruição nacional; a qual, vem abrangendo todos os sectores da sociedade portuguesa.
Obviamente, que a bem do povo oprimido:
NÃO QUERO! NÃO POSSO! NEM DEVO!
VOTAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.
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