A DESTRUIÇÃO DO TECIDO SOCIAL
13 de Janeiro 2022
A propósito de no início deste novo ano se estar programando a continuação da política de destruição do tecido social: mais cortes nas pensões, vários agravamentos do custo de vida dos portugueses e a criação de disfarçados expedientes visando drásticos e abreviados tempos de sobrevivência dos velhos, é oportuno republicar a minha crónica de Janeiro de 2012.
Agora em 2022, leia-se e atente-se na trágica correlação que se estabeleceu, na sucessão dos anos, com as declarações de Bill Gates, Christine Lagarde, Carlos Peixoto (deputado PSD), afinando pelo mesmo diapasão de morticínio dos idosos e as políticas de austeridade/extermínio dos governos Coelho/Portas, prosseguidas de outro jeito pelos governos de António Costa. Parêntesis: o leitor repare como a Fundação Bill Gates não perdeu tempo e oportunidade ao lançar-se no intenso fabrico de vacinas, lucrando nas duas vertentes do caos instalado: quer nos óbitos que pretendia incrementar, quer comerciando as vacinas; dando uma no cravo, outra na ferradura. Assim, expeditamente, ganhando enorme fortuna.
E como por milagre ou encanto mágico, uns e outros dos interessados nas mortes dos idosos, contando desde 2019 com a grande ajuda e colaboração do inteligente (…) coronavírus da Covid-19. Como toda essa malvadeza há prosseguido sem as populações se aperceberem de quão maléfica e criminosa tem sido tal gente que no Mundo e em Portugal tudo influencia e domina a seu bel-prazer.
A este tenebroso quadro de campanha mortífera visando as pessoas da terceira idade dispersas pelo mundo e em Portugal, Brasilino Godinho se vem referindo e alertando nas crónicas escritas sobre tal matéria. O que se vai conhecendo sobre ela confirma a razão que lhe assiste em… “pegar o toiro pelos cornos”, embora nunca tendo sido moço forcado.
Entretanto, prepare-se leitor: face a este texto os arautos serventuários ou avençados (como o são alguns jornalistas) desse submundo operativo de imensas desgraças virão logo proclamar: “lá vem ele com a teoria da conspiração”. Procedem com o objectivo de desacreditar o articulista, Brasilino Godinho, de iludir as pessoas mal informadas e convencer os idiotas irresponsáveis e úteis aos seus propósitos de amplo domínio e exploração da sociedade.
NESTE DIA
há 10 anos
23 de Janeiro de 2012
Ao compasso do tempo…
A NOTÓRIA PRÁTICA DESTRUTIVA
DO GOVERNO PORTUGUÊS
JÁ TEM UM SEGUIDOR NO JAPÃO
Brasilino Godinho
O leitor interrogar-se-á: Qual política?
Precisamente, a que compagina o que se segue.
Aquilo que são os expedientes - que cumprem os objectivos pretendidos pelos governantes portugueses - de antecipar as mortes dos idosos, dos reformados, dos pensionistas e das pessoas mais carenciadas, vai ter, infelizmente, seguidores no mundo. Para já, na corrida para os morticínios das populações sofredoras e indefesas, antecipa-se o novo governo nipónico.
Se alguém tem dúvidas, leia o despacho da “Lusa” que hoje veio a público e que transcrevo:
Ministro japonês afirma que “doentes idosos devem morrer para poupar o Estado”.
O ministro das Finanças do novo governo japonês afirmou que os idosos doentes devem "morrer rapidamente" para aliviar o Estado do pagamento de cuidados médicos.
"Deus queira que (os idosos) não sejam forçados a viver até quando quiserem morrer" disse Taro Aso durante uma reunião, em Tóquio, sobre as reformas da segurança social.
Segundo o jornal britânico Guardian, o ministro está a ser alvo de fortes críticas por declarações como: "O problema não tem solução, a não ser que os deixemos morrer, e depressa".
Minha apropriada observação: O ministro Taro Aso está desejando as rápidas mortes dos idosos. Para isso acontecer e desde logo, há que não lhes facultar os cuidados médicos. Também conta com a cumplicidade de Deus. Deseja que ele queira. E se a divina criatura não quiser, então Taro Aso poderá esperar sentado… Mas não parece resignar-se a esse estado de inoperância. Pelo que se pode admitir que a opção ministerial japonesa venha a ser de encaminhar os idosos até às câmaras de gás, como fez Hitler aos judeus, durante a Segunda Guerra Mundial.
Apreensivo, um voto de solidariedade para com as futuras vítimas japonesas hei por bem expressar nesta crónica: que o governante japonês, mostrando-se não só amador na função de carrasco dos idosos seus compatriotas como, também, algo ingénuo e demasiado crente na colaboração divina, não tenha a tristíssima ideia de vir a Portugal aprender com os seus homólogos Coelho, Gaspar e Portas, as técnicas de extermínio que estes vêm, meticulosamente e com inusitado profissionalismo, aplicando aos idosos carenciados, reformados e pensionistas, de Portugal; a que se juntaria o recolher bastantes informações sobre o importante papel colaboracionista que algumas televisões, estações de rádio e vários jornais, desempenham no desenvolvimento da acção governativa - quando esta é exercida em sede de destruição de grande parte do tecido social.
Eu pergunto: O que acima se reproduz das declarações do membro do governo de Tóquio, não é o que o nosso governo vem fazendo, sub-repticiamente e com notório acinte, no tempo que leva de exercício do poder executivo?
Os leitores reparem no pormenor muito significativo de ser o ministro das Finanças japonês que faz a declaração de guerra aos idosos. E tal e qual como o ministro Gaspar (das Finanças), o chefe Coelho e o subchefe Portas, do governo português, mostra a maior insensibilidade, uma enorme malvadeza e a extrema vontade abstrusa de resolver os problemas dos défices orçamentais através do extermínio dos seus semelhantes. Sem dó, nem piedade.
Com uma variante: Enquanto o político japonês procede às claras, sem esconder o propósito; ao invés, os governantes portugueses fazem o mesmo, à sorrelfa, disfarçando o mais possível. O que até é mais perverso (leia-se: traiçoeiro, malvado) e abominável.
Considerando que estamos a referir-nos a pessoas que não têm voz, nem fazem greves, tão-pouco possuem qualquer instrumento reivindicativo, os leitores prestem-lhes alguma ajuda de carácter solidário que, no tempo presente e face à terrível situação vigente, poderia ser divulgarem o mais possível este registo, aqui expresso, através de todos os meios ao vosso alcance - incluindo a Internet.
Porque importa lutar contra o genocídio de parte do povo português, concebido e programado pelos actuais governantes portugueses - o qual, está em plena realização - daqui lanço o apelo:
Que a gente séria deste país erga a sua voz e combata com determinação a terrível calamidade social, aqui denunciada e que tanto está atingindo milhões de portugueses.
E que, pelos vistos, pode gerar fenómenos de contágio a toda a humanidade. O que, definitivamente, sendo uma ignomínia da política portuguesa e a tal acontecer a nível mundial, daria azo a absoluto descrédito de Portugal no mundo civilizado.
Pela minha parte, farto até à náusea da podridão que grassa em Portugal, de que nem cabem culpas ao sacrificado povo, não posso calar a minha indignação; a qual, demais a mais, também assente na circunstância de que já me vou sentindo envergonhado da minha condição de português.
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