EU NÃO CONTEI AS LUAS

MAS CONTO CONVOSCO!

 

Brasilino Godinho

30/11/2021

Nunca me dei ao trabalho de contar as luas que têm vindo a passar ao compasso do tempo da minha existência, a partir da data em que iniciei convívios quer pessoais, quer virtuais, com os muitos cidadãos dos dois géneros que compõem a lista de meus contactos tidos através da Internet, do Facebook, do Grupo AUA-AMIGOS, UNIVERSIDADE, AVEIRO e do blogue http://quintalusitana.blogspot.com.

Todavia, passaram-se muitas luas e perdi-lhe a conta total. Sem disso resultar contratempos ou problemas para Brasilino Godinho e seus interlocutores; os quais, se têm mantido atentos e receptivos às crónicas brasilianas, cuja elaboração ele vem prosseguindo sem hiatos ocasionais.

Por haver disso a notória e contínua demonstração cabe interesse noticioso transmitir a todos amigos e leitores (dedicados e atentos, uns; anónimos, outros) a significativa, interessante e para mim muito agradável informação de que a criatura brasiliana, na condição de nonagenária, ainda dedica a maior parte do dia, da noite e do início da madrugada (sem descansos de fim-de-semana, dias santos e feriados), à escrita de crónicas em português suave, sem ofender o próximo; embora seja rigoroso e objectivo, sem papas na língua, cáustico q. b. e cultivando a ironia e a metáfora – o que formaliza com activo repúdio do abominável, desclassificado e incompatível Novo Acordo Ortográfico de 1990.

Em consonância com tal prática de escritor persistente, isento, sério – mesmo quando se ri… – independente, tem vindo a publicar obras literárias. A última: APONTAMENTOS BRASILIANOS: Volumes I e II, lançada nas bancas no p.p. dia 30 de Outubro.

A propósito, não será descabido chamar a atenção dos cidadãos que sentem prazer na leitura de livros dos autores portugueses, de que o escritor quando escreve uma obra está praticando um exercício de alto sentido cultural e de expressivo pendor cívico. De todo arredada a hipótese de se conceder envaidecido à contemplação enlevada da sua produção. Ele não escreve para si próprio. Antes tem o imperativo propósito de transmitir algo de arte, de sentido objectivo, de seu pensar; muito partilhando de si para com o semelhante.

E tem um fortíssimo desejo: ser lido!

Pelo que o escritor sempre que publica obra fica expectante e esperançoso de que os amigos e os leitores se disponham a proceder às aquisições e leituras das suas obras literárias – o que também expressa a medida da consideração que uns e outros dispensam ao autor e o maior ou menor apreço/reconhecimento que evidenciam pelo labor intelectual que ele desenvolveu por largos tempos de actividade.

Brasilino Godinho, a partir de agora, com o espírito jovem e olho vivo que lhe conferem caracterização específica, universalmente reconhecida(…) também fica na expectativa quanto ao acolhimento que, nesta festiva época de Natal, vós ides dar às obras: APONTAMENTOS BRASILIANOS e ANTERO DE QUENTAL: UM PATRIOTISMO PROSPECTIVO NO PORVIR DE PORTUGAL.

 

E por estarmos na quadra natalícia, Brasilino Godinho ousa lançar-vos um premente desafio:

Amigos dedicados, leitores ocasionais e… amigos da onça, façam o obséquio de serem felizes no Natal e Ano Novo!