Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, abril 11, 2021

 

NESTE DIA

Há 1 ano

 

A BEM DA NAÇÃO!

PORTUGUESES, LEIAM COM ATENÇÃO!

ESCÂNDALO! VERGONHA! DESONESTIDADE INTELECTUAL!

ABERRAÇÃO FUNCIONAL QUE NÃO DEVE PASSAR IMPUNE!

CONFIRMADA A FALSIDADE DOS DADOS DA DGS

Brasilino Godinho

11/Abril/2020

Ponto assente: não sou médico, nem possuo nenhuma qualificação de natureza profissional afim das actividades especializadas inseridas nos institucionais quadros hospitalar e sanitário.

Mas tenho olhos para ver; cérebro para discernir; memória para reter factos e experiências de vida, por sinal octogenária; aptidões culturais e qualificações intelectuais que me são reconhecidas sem favores ocasionais e (ou) cumplicidades oportunistas - para além de que conservo capacidade de apreensão de coisas e loisas que vou observando e ajuizando.

Detentor de todos os direitos inerentes à pessoa que sou, usufruindo plenamente das suas faculdades de alma, que me são facultados pela Constituição da República Portuguesa, considero que devo assumir plenamente, sem tergiversações, os meus deveres de cidadania.

Daí, que seguro dos meus juízos e intuições mais ou menos evidentes e de ir conhecendo um pouco do tudo que se move e se conserva omisso, entorpecido ou escamoteado, no sector sanitário, em conexão com o negro quadro da actual emergência da Covid-19, eu me tenha chegado à linha da frente do combate que é mister travar vigorosamente nesta tremenda conjuntura guerreira contra o maldito coronavírus.

Há meses que venho chamando a atenção do público de que os números de infectados e de mortos inscritos nos boletins diários da DGS, dados à estampa na imprensa e nas televisões, não merecem credibilidade, por não corresponderem à realidade da situação do flagelo da pandemia em Portugal.

É um escândalo que agora está consumado e confirmado através do texto hoje publicado no jornal SOL, edição digital. Nele se evidencia claramente que a Direcção Geral de Saúde esconde a gravidade da situação e que a quere escamotear indefinidamente.

Inequivocamente se infere e como já antes se houvera evidenciado em pontuais falsificações dos dados oficiais, que a DGS não merece crédito e nem assegura qualquer ideia de segurança e confiança no exercício das atribuições funcionais que lhe estão confiadas.

Por ser a informação contida na peça do SOL de extrema importância para o povo, saudamos o inestimável serviço prestado pelo jornal a Bem da Nação e transcrevemo-la com a devida vénia:

11 de abril 2020

GOVERNO PROIBIU AUTARQUIAS DE REVELAREM NÚMEROS MAS HÁ QUEM NÃO CUMPRA

“A câmara de Espinho fez saber que não prescinde do direito de informar a população.

As administrações regionais da tutela comunicaram aos delegados de saúde pública de cada município que não poderiam divulgar números e que teriam de restringir-se aos dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A decisão não agradou a muitos autarcas, e o presidente da Câmara Municipal de Espinho sublinhou que não vai cumprir diretiva do Governo e que vai continuar a apresentar os dados locais, até porque as informações da DGS são desatualizadas e têm-se revelado "altamente discrepantes". Sublinhe-se que autarquia do distrito de Aveiro referia 48 casos confirmados, enquanto a entidade liderada por Graça Freitas, contabilizava apenas 37.

A decisão dessa autarquia do distrito de Aveiro surge depois de, na sexta-feira, as administrações regionais da tutela terem comunicado aos delegados de saúde pública de cada município que lhes estava vedada a divulgação diária da estatística local e que deviam restringir-se aos dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) - que se vêm revelando menos atualizados do que os dos municípios e, segundo a autarquia, até "altamente discrepantes".

A "Comissão Municipal de Espinho não abdicará desse direito [de divulgação dos dados locais] e dá conta pública da sua estupefação, indo naturalmente interpelar o Ministério da Saúde e o Ministério da Administração Interna sobre este assunto", frisou Joaquim Pinto Moreira, que chefia o executivo camarário e proteção civil local.

Manifestando-se "frontalmente contra" o silêncio imposto pelo Governo, o autarca social-democrata defende que essa limitação "assume particular gravidade quando se trata de vedar informação imprescindível à própria Autoridade de Proteção Civil territorialmente competente".

Para Pinto Moreira, essa proibição constitui "um obstáculo à tomada de decisão e capacidade de antecipação de medidas de contingência como as que têm vindo a ser atempadamente implementadas, muitas delas ainda antes de indicações oficiais por parte das autoridades de saúde, apesar de mais tarde essas as reconhecerem e as adotarem" também como úteis.

"É, portanto, impensável que a Autoridade de Saúde Local se abstenha de disponibilizar a informação mais apurada que possui, remetendo as autoridades de proteção civil municipais para um boletim que diariamente é disponibilizado à população, mas que contém apenas dados parciais, altamente discrepantes com a realidade que nos era dada a conhecer e que partilhávamos diariamente", acrescentou.”

Minha observação final:

Aqui expresso o meu aplauso ao presidente do Município de Espinho pela sua muito louvável atitude de repúdio por tão indecente, despudorada, gravíssima directiva da DGS – sem dúvida que potencialmente geradora de condições propícias ao prosseguimento da mortandade pela Covid-19, em Portugal.

OXALÁ QUE O SEU EXEMPLO SEJA SEGUIDO POR TODOS OS AUTARCAS DE PORTUGAL.