BRASILINO GODINHO
243. Apontamento
10/Junho/2019
PRESIDENTE MARCELO: “SOMOS MAIS DO QUE FRAGILIDADES OU ERROS, MAS NÃO DEVEMOS APAGAR FRACASSOS COLECTIVOS”
COMO ASSIM: APAGAR FRACASSOS COLECTIVOS?
Em primeiro lugar devemos entender-nos quanto à significação
do termo “colectivo”; o qual, abrange vários indivíduos ou coisas. Se a ele
associarmos o fracasso, quer isso, de imediato, sugerir intrínseca
responsabilidade de todo o grupo de pessoas participantes no acontecimento. O
que é apreciação falsa e inaceitável, visto que a actuação da maioria das
pessoas se terá subordinado ao comando e orientação de um comandante ou de um pequeno
núcleo de dirigentes operacionais.
Portanto, usar a
terminologia de fracasso colectivo é inadequada forma e, sublinhe-se, enviesada
de inviabilizar o apuramento da verdadeira responsabilidade dos dirigentes
envolvidos nos fracassos; aqui fazendo sentido e apropriação formular esta
anotação; por, decerto, o Presidente Marcelo se cingir a factos de natureza
política e correlativos aos interesse da nação portuguesa.
O que tem
inteiro cabimento, mesmo nos casos em que há bastantes cidadãos intervindo em
actividades fracassadas.
Daí se concluir
que não há, em Portugal, fracassos colectivos, que só fariam sentido se
abrangessem responsabilidades de todos os cidadãos que, eventualmente,
participassem nos desastrados eventos. O que nunca se verifica.
Por último: há
que referir que o colectivo dos cidadãos (o povo, a Nação) jamais deve ser
responsabilizado pelas nocivas e, algumas vezes, fatais actividades e políticas
dos “donos disto tudo”, dos “senhores cinzentos” de que falava o Prof. Doutor
António Sousa Franco e dos medíocres políticos que se têm sucedido na
desgovernação de Portugal.
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