Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, abril 23, 2019


BRASILINO GODINHO
217. APONTAMENTO
21 de Abril de 2019

O GRANDE PRÉSTIMO CLERICAL
ADENDA (23 de Abril de 2019)

A população portuguesa está a decrescer acentuadamente. O que é consequência da baixa natalidade e das graves e inferiores condições de vida da maioria dos portugueses. E as entidades competentes preocupam-se e mostram não dispor de soluções para tão ameaçadora problemática.
Mas por estar atento à evolução dos fenómenos sociais, diviso no horizonte uma resolução do complexo problema.
Tal resolução contaria com o inestimável contributo do clero católico.
Todo o mundo português tem consciência da irreprimível tendência dos padres, bispos e cardeais, para procriar – o que lhes é facilitado pelo facto do celibato os pôr ao abrigo dos encargos familiares.
O facto de há dias os jornais terem noticiado que um pároco nortenho engravidou oito paroquianas, deu-me a pista do que poderá ser feito, rapidamente e em força procriadora, para aumentar a natalidade e, consequentemente, a população indígena de Portugal.
Sem delongas o governo deveria mobilizar o clero católico para se dedicar intensivamente à procriação. Com o apoio logístico do governo e a boa vontade e a reconhecida, óbvia, diligência dos eclesiásticos, é de crer que os resultados alcançados excederiam as expectativas e, em poucos anos, a população aumentaria desmedidamente.
Para já e como incentivo para os reticentes puritanos que ainda conservam vaga lembrança dos votos de castidade ajuramentados em tempo de ordenação sacerdotal, talvez não fosse má ideia conceder o grau de Comendador/Procriador, Benemérito da Espécie Portuguesa, ao abnegado padre nortenho, durante o cerimonial do 10 de Junho, Dia da Raça.
Este caso realça a faculdade do clérigo não estar exposto à contingência de o acusarem de mancebia – o que é um dado que, a qualquer eclesiástico, lhe facilita a prática da procriação.
Uma vantagem que, eventualmente, ainda poderá ser reforçada se os clérigos, perante as paroquianas, evocarem o seu múnus divino, como fazia o pároco de uma aldeia da zona serrana do centro de Portugal, que conheci pessoalmente. O padre, em tom amistoso, convicto e piedoso, dizia e convencia a paroquiana com a perspectiva de um deslumbramento celestial: se ela praticasse sexo com ele tinha a bênção do Senhor e garantida a bem-aventurança da vida eterna, no Reino dos Céus.
Fim