ENSAIO COMPÓSITO é uma obra que reúne um conjunto de diversificados ensaios enquadráveis no âmbito das Ciências Sociais e num contexto de Estudos Culturais.

Na obra insere-se uma gama de ensaios: a abrir, como primeira peça literária, está introduzido um singular ensaio sobre a qualidade do Ensino Superior em Portugal. Seguem-se alguns literários; uns sobre política e de natureza sociopolítica; e outros de incidência pessoal focada na faceta identitária de Brasilino Godinho; ela encarada numa perspectiva de facultar aos leitores o conhecimento da personalidade brasiliana e a explanação da forma abrangente e mui objectiva como ela analisa a sociedade actual.

Para conseguir isso e segundo a generalidade do que precede exposto, Brasilino Godinho recorreu (e recorre) frequentemente ao seu poder de síntese; o qual, lhe é reconhecido pelos leitores que mais se interessam em compulsar e ler atentamente as suas obras literárias.

O autor está crente que essa avaliação também será feita na sequência da leitura da presente obra, em termos confirmativos do que se anotou no antecedente parágrafo e assim ficando assinalada a pertinência e veracidade do regular procedimento tido como apanágio do escritor Brasilino Godinho.

E a propósito da expressão “apanágio do escritor Brasilino Godinho” e por ter hábito de referir nalguns escritos apreciações que lhe fazem, mesmo as de teores críticos ou depreciativos, tem ele autoridade moral para citar as que são de elogio, como aquela que, em data relativamente recente, lhe foi endereçada por uma alta personalidade da Universidade de Portugal, com foco no conjunto de brasilianas obras editadas:

“(…) conjunto de belos livros publicados. São livros suculentos de bela prosa e de ricas ideias, cuja leitura me está a encantar. Parabéns pelo seu trabalho intelectual que dignifica a língua e cultura portuguesas.”

Brasilino Godinho revê-se na bondade deste valioso reconhecimento da sua actividade de escritor e assegura que mantém persistência, esforço e apetência para não desmerecer: quer no respeito que deve a si próprio; quer dos elogios que lhe são endereçados pelos leitores amigos e desconhecidos.

Sobretudo, apraz-me conservar em memória e como estímulo deveras importante, o reconhecimento de que, na condição de nonagenário, meu “trabalho intelectual dignifica a língua e cultura portugueses”. O que considero factor importante tido a Bem da Nação, da Universidade de Portugal e do mundo estudantil de Portugal e dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).