Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, dezembro 19, 2020

 

“PEÇO A PALAVRA”…

 

Brasilino Godinho

19 /Dezembro/2020

 

A expressão PEÇO A PALAVRA tem aplicação e frequente uso em reuniões e assembleias, quando a pessoa deseja intervir numa discussão ou debate.

Mas, por vezes, ela surge inserida em títulos de textos, nos jornais.

Num contexto de escrita é descabida.

Por mim, nem se põe a hipótese de lhe dar inserção em qualquer crónica.

Pois que desde logo a indefinição: dirigir o pedido a quem? Ao público? E nele, que entidade atenderia o pedido? Solicitação à autoridade? Qual? E porquê lha solicitar? Não tem o cidadão o legítimo direito constitucional de a usar? Ao director do periódico? Como assim? Se o escrito é dirigida ao público e a sua publicação, decerto que é precedida da concordância da direcção do jornal e não, a posteriori, dos leitores.

Aliás, na actual situação de degradação nacional e de calamidade sanitária, fazer bom e vigoroso uso dela é condição primordial de exercício de cidadania.

Atente-se que a palavra é a mais nobre expressão do pensamento. E pelo pensamento devidamente estruturado se deve orientar a existência do cidadão e a decorrência harmoniosa da vida colectiva.

Daí que declare: PEÇO A PALAVRA? UMA OVA!