MEU PERSISTENTE SENTIR IMPERATIVO
DE SERVIÇO PÚBLICO
Brasilino Godinho
Verdade de Senhor de La Palice é
que não sou um super-homem. Cidadão com dilatadas dezenas de anos de cadastro
existencial sem qualquer averbamento criminal, sou possuidor de virtudes, qualidades,
atributos, conhecimentos, pecados, defeitos, debilidades e ignorâncias, como
qualquer circunspecto indígena português.
Porém, hei protagonizado
ocorrências algo invulgares que em certos casos tiveram grande divulgação
pública em Portugal e nalguns países; nomeadamente, o meu percurso
universitário iniciado a 20 de Outubro de 2008, aos 77 anos de idade e
terminado aos 85 anos, com a obtenção de uma Licenciatura e de um Doutoramento
pelas Universidades de Aveiro e do Minho.
Desde que me reconheço como ser
pensante, a partir dos 8 anos, que tomei interesse pelo mundo em que estou
inserido; o que, na adolescência, terá sido factor determinante para, ao compasso
do tempo, acompanhar atentamente as vivências da sociedade portuguesa, da
sociedade brasileira e da sociedade espanhola; sem descurar atenção aos
acontecimentos mundiais desenrolados nos cinco continentes.
A título de curiosidade refiro
que durante a Segunda Guerra Mundial seguia tão interessado as evoluções da
política internacional e das operações bélicas nas diferentes frentes de
operações bélicas na Europa, na África e no Extremo-Oriente, que –
frequentemente - sustentava acesas discussões com adultos; o que lhes causava
espanto; até pela razão de que, geralmente, estava melhor informado do que
eles.
Isto escrito para dar a conhecer
aos meus leitores e eventuais apoiantes da minha candidatura a deputado à
Assembleia da República, de que, com tais antecedentes e hábitos cívicos e
intelectuais, forçosamente, eu teria de ser cidadão muito interessado na
situação da nação portuguesa; no acompanhamento da Administração Pública; na
análise das políticas prosseguidas pelos governos; nas apreciações com sentido
de rigor e de isenção das actividades parlamentares e, na actualidade, com
extrema acuidade no estado de degradação geral e muito abrangente de Portugal.
E como decorrência de meu sempre
latente estado de espírito e de um persistente sentir imperativo de serviço
público a prestar em prol do povo sofredor e vilipendiado deste desafortunado
país, sobremodo evidenciado nas precárias condições de sobrevivência das faixas
etárias (jovens e idosos, estes designados em plena Assembleia da República,
como “Peste Grisalha), tomei resolutamente a decisão de avançar com candidatura
a deputado da Assembleia da República – o que aconteceu a 27 de Maio de 2019.
Formalizei o propósito com
anúncio público e a divulgação de uma mensagem dirigida aos secretariados dos
quatro maiores partidos representados na Assembleia da República, indagando da
disponibilidade que algum manifestaria em incluir o meu nome na sua lista de
candidatos; visto que o N.º1, do Artigo 151, da Constituição da República
Portuguesa, impõe a obrigatoriedade da inclusão dos cidadãos na lista de um
partido – só os partidos podem apresentar candidatos.
Confrontado com esta blindagem
constitucional a minha candidatura só terá viabilidade se algum partido,
proceder como se fosse barriga de aluguer.
Presentemente, o único dado que
possuo sobre a hipótese que hei colocado é que nenhum dos partidos contactados,
se dignou dar-me qualquer resposta, incluindo a simples indicação de ter
recepcionado a mensagem – o que sobreleva da crescente desvalorização dos
valores educacionais que se verifica na sociedade portuguesa.
Resta-me anunciar que irei
reiterar a indagação junto dos dois maiores partidos por considerar que serão,
talvez, os que mais possibilidades terão para satisfazer a pretensão de
Brasilino Godinho ser candidato a deputado como representante da “Peste
Grisalha” de que, orgulhosamente, é parte integrante.
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