E AGORA, BRASILINO?
Agora, com 86 anos, uma
vida inteira de diversificadas experiências, dois livros de poesia, um
volume de ensaio e um livro sobre a vida universitária, publicados; uma
licenciatura (com 15 valores) e um doutoramento (aprovado por unanimidade do
júri), Brasilino Godinho pretende arranjar emprego:
"Se estive 8 anos a
fazer dois cursos universitários (licenciatura e doutoramento) e manifestei
capacidade para os frequentar e concluir com boas avaliações, com certeza que
estou habilitado a trabalhar! Ou como assessor numa instituição oficial ou
particular relacionada com Urbanismo e Construção Civil; ou como professor de
Cultura Portuguesa e Cultura Espanhola. Se não arranjar emprego, vou
continuar estudos na área das Humanidades, dedicar-me mais à escrita e publicar
dois livros que tenho em carteira”.
Mas se tal coisa negativa
acontecer na pretensão da empregabilidade, Brasilino Godinho também será um
caso demonstrativo e eloquente do desprezo que o Estado e o Governo dispensam
aos idosos; associado à manifesta rejeição que praticam relativamente à
Declaração de Lisboa, datada de 22 de Setembro de 2017, que determina a
obrigação oficial de serem, pelo Ministro do Trabalho e pelo Governo, decretadas
medidas que assegurem a vida activa e digna dos idosos e que, finalmente, nelas
e por elas se reconheça a riqueza da massa cinzenta dos mesmos – um imenso
capital desperdiçado em prejuízo da nação portuguesa.
O Governo português
promoveu o congresso da ONU e assinou a declaração respectiva. Pelo visto foi
letra morta.
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