BRASILINO
GODINHO
191.
APONTAMENTO
16 de Janeiro de 2019
SE UM DIA EU CHEGAR A MINISTRO DAS CIÊNCIAS
PORTUGAL - VAI LEVAR UMA VISTOSA BARRELA
E
SEM RECORRER A DETERGENTES E A ESFREGÕES
Pois todos os cidadãos portugueses que a
este espaço chegarem e nele fizerem cuidada leitura do que vou escrever com
serenidade e louvável abertura de sadio espírito fraternal, saibam já - sem
perda de tempo; visto que tempo é dinheiro e dele, nesta altura de vacas
magríssimas, muita falta se nota, até nos campos de péssimas pastagens onde se
acomodam as casas bancárias mal-afamadas deste país – aquilo que aqui vos irei
comunicar em primeiríssima mão: se um dia, por inusitadas artes democráticas,
chegar a ministro das Ciências, de competente Governo que tenha como programa
de governação o respeito pela DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM (E DOS
MUITOS ESQUECIDOS RESPEITANTES À MULHER – ESSA IDOLATRADA EXPRESSÃO DO BELO E
ETERNO FEMININO) e o cumprimento integral das respectivas normas e que,
determinante fundamental, não seja constituído por ministérios com a
configuração de unifamiliar e (ou) parental; uma das minhas medidas, de
imediato, postas em prática, será desenvolver a todo o vapor múltiplos esforços
e mobilizar todos os recursos humanos e materiais disponíveis no ministério no
sentido de se efectuarem urgentes pesquisas científicas que levem à descoberta das
formas eficazes de evitar os desvairados ou subtis assaltos à mesa do
ORÇAMENTO, à Banca e a outras prestimosas instituições sociais; e, ainda, à criação
de instrumentos judiciais e policiais de eficaz eficiência apropriados para a
Justiça não só assegurar inequivocamente as indispensáveis condenações dos
corruptos, traficantes de vários géneros e especializações, ladrões de grande
gabarito social, trafulhas de colarinhos brancos, cinzentos e de outros tons,
pedófilos e gente de criminosa vida; como também para encaminhar tais marginais
da sociedade até aos estabelecimentos prisionais onde serão devidamente
acomodados, alimentados e adormecidos.
Este é o invulgar
propósito de boas intenções que neste sítio é, por mim, tornado firme e público
em prol da decadente nação portuguesa actual. Mas, sobretudo, creditando-se
como forma de superar todos os maus desígnios e resultados operacionais infecto-contagiosos
que estão atormentando os bons cidadãos deste país - que agora se dirá matagal
mal plantado à beira-oceano – e orientado a favor dos desprotegidos,
maltratados, espoliados, ofendidos nas suas dignidades, e de todos os
portugueses que não têm casa onde se acolher, mesa para abancar e matar a fome,
leito para descansar e dormir; enfim, desgraçados que não possuem um cantinho
onde cair mortos.
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